Colaboração

Parceria pela comunidade

O termo de colaboração foi assinado no gabinete da Reitoria da UFPel na tarde desta segunda-feira

Paulo Rossi -

A comunidade leonense pode ficar mais tranquila. A prefeitura do Capão do Leão e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) firmaram convênio para controlar uma grande preocupação: os animais soltos em vias públicas. O trânsito deles tem sido um risco principalmente para quem se desloca pela BR-293, tendo inclusive, provocado acidentes com mortes. No início do mês o assunto foi motivo de protesto pelos moradores da região, que lamentam o histórico de tragédias na rodovia. O termo de colaboração foi assinado no gabinete da Reitoria da UFPel na tarde desta segunda-feira (17) pelo reitor Pedro Curi Hallal e o prefeito Mauro Nolasco.

A colaboração é um passo importante para os moradores, que no dia 7 deste mês realizaram protesto com bloqueio da rodovia, colocaram fogo em pneus e portaram faixas com reivindicações de segurança - a mobilização aconteceu também pela falta de manutenção dos controladores de velocidade naquele trecho. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2017 foram registradas duas ocorrências de atropelamentos de animais na BR-293.

Conforme o convênio, a prefeitura fica responsável por recolher animais de grande porte que estejam circulando nas vias públicas do município. Eles serão transportados até o Hospital Veterinário da UFPel, na avenida Eliseu Maciel, onde ficarão sob cuidado - receberão atendimento de saúde, alojamento e alimentação.

Os proprietários serão comunicados e devem retirar os animais dentro de 15 dias por meio de pagamento de multa - calculada a partir dos valores das diárias ou mês de estadia do animal, pagas pela prefeitura ao Hospital. A unidade fornece espaço para 20 animais por mês e aqueles que não forem resgatados serão encaminhados para leilão.

Expectativa
O reitor Pedro Hallal e o prefeito Mauro Nolasco esperam conscientizar os proprietários e, ao longo dos meses, ver uma redução no número de recolhimentos. “Não é justo que a sociedade tenha que pagar pelos erros dos donos desses animais”, disse o prefeito. No entanto, a população ainda vai esperar até que o serviço esteja funcionando plenamente. Segundo o secretário de governo da prefeitura do Capão do Leão, Cristoni Costa, a equipe técnica tem 60 dias para decidir como os animais serão recolhidos, seja através de empresa terceirizada ou mão de obra própria. Outra questão a ser definida é o número de telefone que será disponibilizado para que as denúncias possam ser feitas.

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